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Enxaguante Bucal: Mocinho ou Vilão?

Vemos muitas propagandas de diversos enxaguatórios bucais que prometem acabar com as bactérias orais, proporcionando uma boca com hálito agradável e protegida de doenças.

Mas será isso mesmo verdade?

Será mesmo que precisamos matar “todos os germes e bactérias bucais”?

Não!!!!

A grande maioria das bactérias orais faz parte da microbiota natural da nossa boca, eliminá-las significa causar um desequilíbrio nessa flora bacteriana, o que pode trazer problemas, como infecções oportunistas.

Os enxaguantes à base de flúor têm um efeito de fortalecer o esmalte dentário aos ataques ácidos, porém se o paciente não for um paciente cárie-ativo, seu uso não é necessário e pode causar manchas pelo uso de flúor excessivo.

Já os enxaguantes, que tem como princípio ativo substâncias que inibem a formação de placa bacteriana ou para tratamentos como periodontite ou gengivite, devem ser usados com tempo determinado e sob

Orientação.

Portanto, o uso de enxaguantes bucais de forma substitutiva ao fio e/ou escova ou sem indicação, não é recomendado, podendo comumente agravar e mascarar problemas.

Fica difícil escolher com tantas opções nas prateleiras das farmácias e supermercados , mas só compre com uma boa indicação.

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